Parece não residir nenhuma dúvida de que a fonte inspiradora para a criação da Casa de Portugal de Teresópolis remonta ao mencionado Grêmio.
Esta importante agremiação localizava-se na Avenida Delfim Moreira nº 411, em cima da Casa Castro, onde depois seria instalada a Coletoria Estadual. O prédio foi demolido em 1998.
Na ocasião, o Presidente do Grêmio era o Sr. José Fernandes Braga, o velho Braga, vidraceiro de profissão e português de nascimento.
Outros portugueses compunham a Diretoria do Grêmio: Manoel Guedes, Boaventura Thomas Fagundes, Adriano da Cruz Pereira, João Monteiro (construtor da Capela do Convento das Carmelitas, no bairro do Alto), Manoel “Sloper” (jardineiro da família Sloper por mais de 40 anos), Elias de Souza Cavado, José de Souza Pinto e outros.
O Grêmio oferecia a seus sócios diversas atividades, mantendo em sua sede mesa de bilhar, ping-pong, além de um time de futebol, em cujo uniforme ostentava, uma cruz de malta. Realizava, ainda, em seu pequeno salão social, diversões noturnas para seus sócios.
O falecimento de diversos sócios, inclusive do animado Diretor José de Souza Pinto e com a ideia já em andamento, de formar-se uma grande associação, determinou o fim do Grêmio que foi com certeza o embrião, o precursor da futura CASA DE PORTUGAL DE TERESÓPOLIS.